Após a grande elevação dos preços do mercado imobiliário ocorrida entre 2006 e 2011, quando chegaram a registrar alta de 25% ao ano, muitas pessoas têm especulado que os valores dos imóveis deverão cair de forma expressiva. Os imóveis superaram todos os demais investimentos, mas essa situação foi fruto de diversos fatores macroeconômicos, os quais ainda se mostram presentes, de maneira que eles devem continuar a oferecer um bom resultado, especialmente se forem locados.
As pessoas investem motivadas pela remuneração de onde aplicam, sendo que o mercado financeiro sempre concorreu com o mercado imobiliário. Já o mercado de ações é mais complexo, sendo conhecido pela sua volatilidade e pelo grande risco, pois pode ser manipulado. O mercado imobiliário teve baixo desempenho até 2006, sendo que os preços dos imóveis ficaram defasados diante da falta de interesse das pessoas investirem nesse segmento.
Até aquele momento preferiam aplicar nos CDBs e nos Fundos de Investimento, sendo que a taxa do CDI remunerava bem acima da inflação, como em 2003 que pagou aos investidores de grande porte 23%, quase três vezes o IGP-M que fechou em 8,69%. Entretanto, a rentabilidade das aplicações financeiras foi declinando ano a ano, com o CDI tendo registrado 16% em 2004, 19% em 2005, 15% em 2006, 12% em 2007, 9,8% em 2009 e agora em 2012 para 8,4%.
O mercado acionário passou por grande turbulência, pois a euforia registrada pelo índice Ibovespa com alta de 32,93% 2006, 43,65% em 2007, foi derrubada com a crise mundial de setembro de 2008, que resultou prejuízo de -41,22% naquele ano. Muitas pessoas, após aquele episódio, passaram a aplicar em imóveis e ainda continuarão, pois o Ibovespa registrou 1,04% em 2010, o prejuízo de -18,11% em 2011, alta tímida de 7,4% em 2012 e agora acumula queda de 5,79% até fevereiro deste ano.
Diante desse cenário, o imóvel se mostra ainda atraente, tendo o país um déficit habitacional de mais de 5 milhões de moradias. Outros fatores continuam a favorecer os imóveis, como a queda dos juros dos financiamentos para 8% a.a. e o aumento do prazo para 30 anos, o estímulo à construção civil que é a maior geradora de empregos do país, como Programa Minha Casa, Minha Vida, a Copa das Confederações, Copa do Mundo e as Olimpíadas. Assim, os investidores continuarão a preferir a segurança da aplicação em imóveis, o que dificultará a redução expressiva dos preços, havendo espaço ainda para valorização pontual, mas em patamar bem inferior ao que ocorreu até 2011.
Por: Rogério Moura Rogerio Moura Imoveis
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